domingo, 10 de julho de 2011

Bom domingo!

Os 87 anos de mamãe
Nair, juntamente com seu neto, Sérgio Adolfo


Os dias passam tão rapidamente! Aliás, já escrevi sobre isso, porém estou achando, realmente, muito difícil administrá-lo de uma forma que atenda a todas as minhas necessidades. Será meu o problema? Ontem, sentei-me despreocupadamente na minha sala, fato que , confesso , não acontece com frequência, para esboçar um certo roteiro de execução das minhas tarefas, dos meus planos. Algo escrevi, mas certas coisas foram esboçadas com uma interrogação, pois, além de mim, dependo de outras pessoas, o que não inviabiliza a execução, mas fica pendente. Já é algum progresso. Vamos agir. Depois conto .


Como não podia deixar de ser, tenho lido muito sobre a 3ª idade e, se por um lado fico satisfeita, pois estou vivendo essa fase, por outro fico mais ligada nas mudança dela decorrentes. Escutei uma médica que disse uma frase simples, mas muito profunda: "A questão da idade é fácil de se resolver. Temos, apenas, que desenvolver o sentido de adaptação". Como é complexa tal adaptação! Não abrange somento o ato físico de acomodar-se às atitudes novas que devemos incorporar.

A mídia ajuda bastante, quando divulga os cuidados que devemos ter para evitar tombos; a forma de melhorar a alimentação; a necessidade de exercícios físicos, de lazer, de incentivos para manutenção da memória; e muitas outras sugestões, certamente úteis, para que o idoso consiga sobreviver com saúde.
As ações, de uma certa forma, são mais fáceis de serem absorvidas. Acho que o complicado, o mais difícil e, a meu ver, o mais importante, é incorporar o sentido amplo dessa palavra - adaptação.
Busquei no dicionário e constatei o que afirmo: "Adaptar: modificação para atender a novas finalidades".
Ai está o âmago do problema. Precisamos, nessa fase, " modificar". Passamos a ser pessoas novas, não podemos voltar atrás nos nossos pensamentos, nas nossas atitudes, nas nossas formas de agir, de pensar, e continuar a manter nosso antigo modo de ser, de viver. Somos seres privilegiados que vivemos um período novo, que não devemos esquecer o passado, mas agir com a sabedoria que dele advém, porém experienciando novas maneiras, tendo novos projetos, novas finalidades de vida.
Nunca devemos fazer comparações, repetir modelos do passado, pois estamos num período único (façam uma pausa e vejam quantos amigos, familiares chegaram a essa fase!) que é maravilhoso, que é nosso, no qual ultrapassamos todas aquelas angústias da juventude, como ganhar dinheiro, ser bem sucedido, construir família, ter casa própria, ter filhos, criá-los bem etc. etc.. Esses grandes problemas, graças a Deus, já superamos com galhardia.
Estamos numa fase de focalização em nós mesmos. Somos responsáveis por aquilo que fazemos, muito mais que antigamente.

Podemos agir , decidir, planejar para nossa vida, muito mais eficazmente que no passado.
Pensem nisso que escrevi e me respondam. Não vou dizer que sou assim 24 horas por dia.....mas, tento ser. Aquela história de gota d'água no oceano.Funciona. Bom domingo. Fiquem com Deus.

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