domingo, 27 de novembro de 2011

REPRODUÇÃO OPORTUNA!!!


Família é prato difícil de preparar
(de "O Arroz de Palma", de Francisco Azevedo)

"Família é prato difícil de preparar.
São muitos ingredientes.
Reunir todos é um problema, principalmente no Natal e no Ano Novo.
Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem,
devoção e paciência.

Não é para qualquer um.
Os truques, os segredos, o imprevisível.
Às vezes, dá até vontade de desistir.
Preferimos o desconforto do estômago vazio.
Vêm a preguiça, a conhecida falta de imaginação sobre o que se vai comer e aquele fastio.
Mas a vida, (azeitona verde no palito) sempre arruma um jeito
de nos entusiasmar e abrir o apetite.
O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares.
Súbito, feito milagre, a família está servida.
Fulana sai a mais inteligente de todas.
Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade.
Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo.
Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante.
Aquele o que surpreendeu e foi morar longe.
Ela, a mais apaixonada.
A outra, a mais consistente.
E você? É, você mesmo, que me lê os pensamentos e veio aqui me fazer companhia.

Como saiu no álbum de retratos?
O mais prático e objetivo?
A mais sentimental?

A mais prestativa?
O que nunca quis nada com o trabalho?
Seja quem for, não fique aí reclamando do gênero e do grau comparativo.
Reúna essas tantas afinidades e antipatias que fazem parte da sua vida.
Não há pressa.
Eu espero.
Já estão aí?
Todas?
Ótimo.
Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados.
Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola.
Não se envergonhe de chorar.
Família é prato que emociona.
E a gente chora mesmo.
De alegria, de raiva ou de tristeza.
Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco.
Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre
vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a
família muito mais colorida, interessante e saborosa.
Atenção também com os pesos e as medidas.

Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto, é um verdadeiro desastre.
Família é prato extremamente sensível.
Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido.
Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional.
Principalmente na hora que se decide meter a colher.

Saber meter a colher é verdadeira arte.
Uma grande amiga desandou a receita de toda a família,
só porque meteu a colher na hora errada.
O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita.

Bobagem.
Tudo ilusão.
Não existe Família à Oswaldo Aranha;
Família à Rossini,

Família à Belle Meuni;
Família ao Molho Pardo, em que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria.
Família é afinidade, é a Moda da Casa.
E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito.
Existem famílias doces.

Outras, meio amargas.
Outras apimentadíssimas.
Há também as que não têm gosto de nada, seriam assim um tipo de Família
Dieta, que você suporta só para manter a linha.

Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo.
Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.
Enfim, receita de família não se copia, se inventa.

A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e
transmitindo o que sabe no dia a dia.
A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro
aqui, que ficou no pedaço de papel.

Muita coisa se perde na lembrança.
Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como eu.

O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por
pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer.

Se puder saborear, saboreie .
Não ligue para etiquetas.
Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro.
Aproveite ao máximo.
Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete."

Essa reprodução veio na época certa!
Ando muito ocupada , mas me comprometo a colocar dicas, receitas para essa época tão linda !
Bom fim de domingo!

domingo, 20 de novembro de 2011

REPRODUZI UM E-MAIL QUE RECEBI




O vendedor de palavras
Ouviu dizer que o Brasil sofria de uma grave falta de palavras. Em um programa de TV, viu uma escritora lamentando que não se liam livros nesta terra, por isso as palavras estavam em falta na praça. O mal tinha até nome de batismo, como qualquer doença grande, "indigência lexical". Comerciante de tino que era, não perdeu tempo em ter uma idéia fantástica. Pegou dicionário, mesa e cartolina e saiu ao mercado cavar espaço entre os camelôs.
Entre uma banca de relógios e outra de lingerie instalou a sua: uma mesa, o dicionário e a cartolina na qual se lia: "Histriônico — apenas R$ 0,50!".
Demorou quase quatro horas para que o primeiro de mais de cinqüenta curiosos parasse e perguntasse.
— O que o senhor está vendendo?
— Palavras, meu senhor. A promoção do dia é histriônico a cinqüenta centavos como diz a placa.
— O senhor não pode vender palavras. Elas não são suas. Palavras são de todos.
— O senhor sabe o significado de histriônico?
— Não.
— Então o senhor não a tem. Não vendo algo que as pessoas já têm ou coisas de que elas não precisem.
— Mas eu posso pegar essa palavra de graça no dicionário.
— O senhor tem dicionário em casa?
— Não. Mas eu poderia muito bem ir à biblioteca pública e consultar um.
— O senhor estava indo à biblioteca?
— Não. Na verdade, eu estou a caminho do supermercado.
— Então veio ao lugar certo. O senhor está para comprar o feijão e a alface, pode muito bem levar para casa uma palavra por apenas cinqüenta centavos de real!
— Eu não vou usar essa palavra. Vou pagar para depois esquecê-la?
— Se o senhor não comer a alface ela acaba apodrecendo na geladeira e terá de jogá-la fora e o feijão caruncha.
— O que pretende com isso? Vai ficar rico vendendo palavras?
— O senhor conhece Nélida Piñon?
— Não.
— É uma escritora. Esta manhã, ela disse na televisão que o País sofre com a falta de palavras, pois os livros são muito pouco lidos por aqui.
— E por que o senhor não vende livros?
— Justamente por isso. As pessoas não compram as palavras no atacado, portanto eu as vendo no varejo.
— E o que as pessoas vão fazer com as palavras? Palavras são palavras, não enchem barriga.
— A escritora também disse que cada palavra corresponde a um pensamento. Se temos poucas palavras, pensamos pouco. Se eu vender uma palavra por dia, trabalhando duzentos dias por ano, serão duzentos novos pensamentos cem por cento brasileiros. Isso sem contar os que furtam o meu produto. São como trombadinhas que saem correndo com os relógios do meu colega aqui do lado. Olhe aquela senhora com o carrinho de feira dobrando a esquina. Com aquela carinha de dona-de-casa ela nunca me enganou. Passou por aqui sorrateira. Olhou minha placa e deu um sorrisinho maroto se mordendo de curiosidade. Mas nem parou para perguntar. Eu tenho certeza de que ela tem um dicionário em casa. Assim que chegar lá, vai abri-lo e me roubar a carga. Suponho que para cada pessoa que se dispõe a comprar uma palavra, pelo menos cinco a roubarão. Então eu provocarei mil pensamentos novos em um ano de trabalho.
— O senhor não acha muita pretensão? Pegar um...
— Jactância.
— Pegar um livro velho...
— Alfarrábio.
— O senhor me interrompe!
— Profaço.
— Está me enrolando, não é?
— Tergiversando.
— Quanta lenga-lenga...
— Ambages.
— Ambages?
— Pode ser também evasivas.
— Eu sou mesmo um banana para dar trela para gente como você!
— Pusilânime.
— O senhor é engraçadinho, não?
— Finalmente chegamos: histriônico!
— Adeus.
— Ei! Vai embora sem pagar?
— Tome seus cinqüenta centavos.
— São três reais e cinqüenta.
— Como é?
— Pelas minhas contas, são oito palavras novas que eu acabei de entregar para o senhor. Só histriônico estava na promoção, mas como o senhor se mostrou interessado, faço todas pelo mesmo preço.
— Mas oito palavras seriam quatro reais, certo?
— É que quem leva ambages ganha uma evasiva, entende?
— Tem troco para cinco?










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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Que tal um frango rápido e gostoso?

  • 1 lata de creme de leite
  • 1 lata de milho verde
  • 1 copo de requeijão cremoso
  • 100 g de azeitona sem caroço
  • 2 peitos de frango desfiados ou em cubos pequenos
  • 200 g musarela fatiada
  • 100 g batata palha
  • 1 xicara de agua
  • 1 pitada de sal

modo de preparo

bata no liquidificador o milho, o requeijão e o creme de leite e a agua refogue o creme do liquidificador com o frango desfiado ou em cubos pequenos, as azeitonas e o sal até ficar com uma textura espessa.

coloque o refogado numa assadeira, cubra com mussarela e espalhe a batata palha por cima leve ao forno pra derreter o queijo.


Muito rápido, barato e muito gostoso!

Experimente preparar para o domingo!!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Bom dia!!!

A pedidos, ai vai uma receita light, muito boa! Garanto!

  • 70 gramas de biscoito maisena, moídos
  • 9 colheres (sopa) de mel (135ml)
  • 40g de manteiga, em temperatura ambiente
  • 2 colheres (sopa) de essência de baunilha (30ml)
  • 1 e ½ xícara (chá) de leite desnatado (300ml)
  • 1 e ½ envelope de gelatina em pó, sem sabor (18g)

  • 12 colheres (sopa) de suco de laranja (180ml)
  • 3 potes de cream cheese light (450g)
  • 3 col. de sopa de adoçante( a gosto)

CALDA DE LARANJA

  • 1 xícara (chá) de suco de laranja (200ml)
  • 2 colheres (chá) de adoçante (Fin, Linea, ou açúcar união light)
  • 1 colher (chá) de amido (4g)

MODO DE FAZER

Misture o biscoito com a manteiga, até obter uma farofa úmida. Distribua num pirex redondo untado com óleo, e comprima-a, forrando o fundo. Reserve na geladeira.
Bata no liquidificador, o leite, o açúcar, o cream cheese, o mel e a baunilha. Junte a gelatina, previamente hidratada no suco de laranja, e derretida no banho-maria. Coloque sobre a massa e leve à geladeira até firmar. Desenforme e sirva gelado com a calda de laranja.



CALDA DE LARANJA



Misture os ingredientes e leve ao fogo, mexendo sempre até engrossar.

É uma sobremesa leve e muito gostosa!
Bom Apetite!!