sábado, 27 de agosto de 2011

Recebi e repasso


"Mãe desnecessária! "

"A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo. Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista esta frase e ela sempre me soou estranha. Até agora. Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha interna hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro da frase, hoje absolutamente clara. Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.

Antes que alguma mãe apressada venha me acusar de desamor, preciso explicar o que significa isto. Ser 'desnecessária' é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também. A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda e um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho. Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vinculo não pára de se transformar ao longo da vida.

Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância e na divergência, no sucesso ou no fracasso, com peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.

Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão. Ao aprendermos a ser desnecessários, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidem atracar.' "

(Márcia Neder)

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Hoje recebi esse e-mail espetacular de minha amiga Maria Lúcia e não podia deixar de reproduzí-lo no meu blog.
Tenho muitas amigas que gostarão e concordarão, mas tenho também aquelas que discordarão, tenho certeza Arriscarei.....é sempre bom lermos coisas diferentes que nos fazem meditar, aprender, para que nos tornemos pessoas melhores!

Da esquerda para direita:
Maria Lúcia......Edna.......Carminha

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Algo mais para meditar!!!

Amor, respeito e liberdade


Aquilo que existe em mim e faz parte de mim, pode ser transformado , se eu quiser...

Aquilo que é do outro, só pode ser transformado por ele, e será compreendido e aceito por mim, dentro de meus limites, se existir respeito.

Posso falar ao outro como me sinto em relação ao que ele faz ou diz, se houver liberdade.

Não posso afirmar que aquilo que o outro fez ou disse me feriu.

Eu é que me feri com aquilo que ele fez ou disse.

Tenho opções...

Eu sou dono das minhas emoções, sensações e sentimentos, e também das minhas atitudes, pensamentos e palavras. Se eu agisse assim, eu seria apenas resposta e eco, sem vida.

É mais valioso optar por agir ao invés de apenas reagir.

É mais sensato perceber que sou dono das minhas ações, e se faço algo, sou responsável por isso.

Tenho escolhas.

Reconheço que as rédeas do meu destino estão nas minhas mãos, e me recuso a segurar as rédeas do destino do outro.É meu direito.

Busco o ampr em sua mais bela expressão, e por isso abro mão de querer ter o controle sobre a vida do outro. Quero amar com liberdade, quero amar com plenitude, quero amar,a ntes de tudo, porque é bom.

Amar com respeito e liberdade!

(Kali Mascarenhas)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Mais uma escritora na família

Outra dia era uma menininha esperta, bonita, risonha, inteligente, simpática e rodeada de amiguinhas.
Hoje, depois de anos passados, a menininha cresceu, continuando bonita, esperta, risonha, inteligente, simpática, rodeada de amiguinhas...porém, para minha surpresa, despontou como uma sensível, romântica e poética escritora!
Estou falando de minha neta, Talita, que, atualmente, mora em Aspen.
Talita escreveu esse conto em 2008, quando tinha 19 anos. Reproduzo-o para que vocês, meus amigos desse blog, possam vibrar como essa avó vibrou!

Naquela hora sempre batia o sol. Um sol quente, com um vento seco, que traz em seu silêncio risada de crianças, suspiros de amantes abandonados e o barulho da nascente do rio. Era ali, na janela que tudo tinha começado, sob aquele ar que com um suspiro dado nutre sua alma e deixa a vontade de voar junto com a brisa.

Lavínia sempre foi uma criança meio diferente, quando era muito pequena observava na ponta dos pés pela janela, e via as outras crianças indo pra escola, via as folhas das árvores dançando ou sendo molhadas pela chuva. Via a vida acontecendo. E via também na tv desgraças, via novelas onde as pessoas sofriam e faziam coisas terríveis, via sua avó reclamando da novela e mesmo assim fazia bem parecido. Lavínia adorava observar. Olhava e se perguntava o que seria isso, o que motivava tudo. Um sorriso, uma lágrima, um toque, era tudo tão fascinante.

Na hora de dormir a lua em certa época do mês deitava a seu lado na cama, com uma luz que era gostosa, como se tivesse fazendo cafuné, e ela tinha certeza que ouvia fadinhas lhe dando boa noite na sua última respiração consciente. No colégio tirava notas boas por causa de seus pais e sua irmã que mandava ela estudar todos os dias antes de ver desenho e soltar pipa.

Ela era diferente porque seus olhos brilhavam de uma forma quase hipnotizante, e combinava com seu sorriso. O brilho vinha de dentro dela, era sua alma querendo fugir, escapar e viver um pouco da vida de todo mundo do mundo, ver como era sentir tudo que fosse possível na Terra. Sentir, viver, olhar.

Suas amigas e amigos faziam muito bem pra ela, quando todos davam risadas juntos, algo que vinha de dentro a confortava, e ela desejava muito forte que o momento se congelasse para ela poder olhar cada detalhe da felicidade que brotava do meio das pessoas, inclusive dela mesma.

Como poderia ser ? Parecia magia, magia da vida, da vida de dentro.

Adorava quando andava de bicicleta porque se sentia uma diretora de cinema que passava uma cena muito rápido, e enquanto passava por uma mãe andando de mão dada com seu filho pequeno e via que a mulher ia falar algo, ela já estava longe, e o que lhe restava era continuar a cena em sua cabeça: o que falaram, o calor do toque das mãos, o estado permanente da criança de aconchego e curiosidade, e da mãe pensando em seu amante ou de como deveria educar o filho.

Já um pouco mais velha algo que lhe fazia bem era ouvir conversas das pessoas do seu dia-a-dia, e fingia concordar ou discordar só para dar prosseguimento ao assunto. O que lhe dava prazer mesmo era ver como coisas que aprendera na escola que eram abstratas, eram mais do concretas. Sentimentos são tão palpáveis que dá para você sentir e fazer o outro sentir, ou convencer de que está sentindo também.

Porque não era esse o assunto da televisão? Porque não ao invés de se ensinar como contar dinheiro não ensinavam como olhar para dentro das pessoas? Como tudo é energia e sentimento, e como nos unimos com um toque?

Quando se apoiava na janela sentia também que o vento a puxava junto, e falava em seu ouvido que ela fazia parte daquilo tudo. Da mata, dos homens, dos prédios, das ruas, dos pássaros: de tudo de bom e de ruim. Era tudo feito da mesma coisa: vida.

Era um presente tanto quanto engraçado, como uma piada irônica liberada em um semi-riso de lado. Trocava de roupa e sua consciência estava lá fora, chegava de noite e suspirava dando boa noite aos seus companheiros de existência que ela não conhecia, mas sentia muito forte.

Um dia ela descobriu um perfume. Que delícia de cheiro, fazia formigas cocegarem por dentro de seus dedos, fazia ela sorrir soltando uma vergonha sem-vergonha que era muito confortante.

Todo dia que acordava agora, queria sentir o perfume que causava tantas sensações diferentes dentro dela, queria abraçar o perfume, mostrar pra ele a lua dando boa noite, queria mergulhar no mar e beber da cor que o por-do-sol colore a água salgada tão cheia de força.

Alguns dias depois, o perfume veio falar com Lavínia, e ela viu o brilho nos olhos que também hipnotizada, tão brilhoso que parecia que entrava dentro dela e conversavam sem palavras, se encontravam em outra realidade. Mas para quem via, falavam sobre casualidades: mal sabiam os olheiros que as melhores conversas entre eles eram com os olhos.

Os lábios falavam que não enquanto os brilhos já unidos pediam por mais. Ela já sentia uma leve vertigem depois de encontrar com o Perfume, achava que tudo no mundo fazia uma breve saudação falando que era apenas o começo e que aquilo existiria para ela sempre que quisesse.

Sentava na janela para fechar os olhos e participar também do vento, mandava sentimentos e pensamentos para quem mais quisesse escapar e dar uma volta na brisa, era tão bom. Quando chovia e tinha que fechar a janela, via as paredes murmurando músicas sobre dias tristes, mas sua explosão preenchia o quarto que as vezes parecia que a casa toda ia se desmontar. Uma felicidade eufórica inebriava enquanto tentava pegar no sono.

Um dia Ela e o Perfume fizeram uma coisa onde os dois ficaram flutuando em outra realidade, como se vivessem experiências de um tempo que ainda vai existir, voavam juntos e sem culpa: eram livres. Lavínia viu que dia e noite eram categorias inventadas pelo homem para quebrar o tédio, assim como a hora do almoço e da janta, a hora de dormir e acordar. De trabalhar e descansar.

Em algum tempo atrás determinaram que todos deveriam cumprir funções com laços nos olhos, se rastejando enquanto obedeciam. Mas eles dois não precisavam disso, tinham seus próprios anseios e vontades, não olhavam as horas mas sim as mudanças de sentimentos e as rugas no rosto.

Não precisavam também de papéis assinados para saber que seus seres se apaixonavam a cada segundo, e a cada segundo que passava ansiavam pelo próximo para poder de novo se apaixonar.

Isso acontecia como um ciclo, as vezes difícil de ver onde começava e terminava.

Mas um dia Lavínia percebeu que o Perfume estava ficando menos forte e tudo perdia a cor. Sentiu um desespero sufocante, tudo se tornou muito desbotado e sem movimento. O vento agora vinha beijar sua face com uma secura do deserto, onde o calor amassa esperanças, mas não amassa o suficiente para deixar que morram. Faz uma brincadeira onde a esperança acha que pode viver, e quando vê que não tem mais como, calorosamente é acordada, para então de novo ser consumida.

A angustia era amarga, até que o Perfume acabou.

Acabou também o brilho dos olhos de Lavinia, que se entregou a tudo que nunca entendeu. Cumpria funções, assistia tv, olhava as horas e ainda colocou uma cortina na janela.

O que sentia agora era etéreo, indefinível. Viveu assim uma época, até que um dia que tinha posto as cortinas para lavar, se encostou na janela para suspirar dor e angustia, e viu.

Aliás, sentiu com uma ultima faísca de vida colorida que restava nela (era uma parte ligada ‘as lembranças) um ser humano passando perto de sua janela, mas brilhava tanto que chegava a incomodar. E observou como a pessoa sorria e sentia, quase fazia parte do mundo que pulsava.

Isso remoeu muito tempo dentro dela, um tempo que passava de lá pra cá. Quando isso acabou, Lavínia acordou e arrancou as cortinas.

Viu de novo a beleza da vida, começou a viver o delírio do deleite novamente, e quando sentia saudades, se lembrava do cheiro do Perfume e ficava feliz por ter aprendido tanto com ele.

Ela começou então a ensinar a seus filhos como viver de verdade, sem procurar onde está escrito o que fazer, e sim escutar pra onde sua alma quer fugir. Depois de muitos anos de vida, ela aprendeu que a gente vive coisas boas para aprender lições, a vida leva para outro lugar o que pareceu que nunca ia embora, e só depois dá pra perceber que carregamos faíscas divinas e de tudo mais que existe dentro da gente, e fazemos com elas o que escolhemos.

Brilhar é uma opção nossa.

domingo, 7 de agosto de 2011

Falando um pouquinho de mim





Quando li sobre esse tema, logo me interessei, pois me encaixo nessa classificação de pessoas que engole sapos, ou que se esforça para não engolir sapos! Depois de muitos anos de vida, de muita leitura, muito estudo sobre o tema, confesso que ainda não incorporei essa saudável maneira de ser, de viver: a de evitar engolir esses bichinhos feiosos!

Comigo acontecem situações onde me posiciono assertivamente, porém, há outras em que o "saboroso sapinho" passa a ser meu "alimento" do dia. Como diz o texto que reproduzi, eu repetia o modelo cultural no qual fui criada: sempre ouvi dizer que as pessoas que "diziam o que pensavam" (hoje em dia, seriam chamadas de assertivas, com certeza) eram mal educadas!!! O "educado", o "fino" era, na verdade, "ouvir" e não retrucar, pois, segundo a educação que recebi, "de nada adiantaria dizer o que pensávamos, o que achavámos, pois o outro não mudaria de opinião"e nós passaríamos por pessoas "mal educadas".

Lembro-me de minha avó e de minha mãe afirmando que essas pessoas que se colocavam como "francas", de francas não tinham nada, eram, sim "pessoas mal educadas". Sem berço!! Ouvi muito isso!
Ficou enraizado na minha formação essa postura. Qual ser humano poderia fugir desse modelo que lhe era embutido? ENGOLIR SAPOS para minha família, era algo extremamente característico de "pessoas de fino trato"!!!!


Como podia imaginar que essa noção, em sua totalidade, está errada? De algum tempo para cá, fui vendo que há situações e situações. Generalizar qualquer atitude, com certeza, não é a postura mais certa. Se engulo um "sapo", sabendo que vou engulir porque não me será indigesto, não sentirei mal estar. Ótimo, decidi que vale a pena engulir...tudo bem.Engulo e digiro facilmente. Se engulo e sei muito bem que estou me agredindo, que não vai "me cair bem", que me trará consequências desagradáveis, ai, é assinar meu próprio desequilíbrio, que poderá ser, além de emocional, físico, também. Sabe aquela enxaqueca após reunião de amigos, aquela diarréia, aquela alergia etc.? Minha gente, é impressionante como a falta de assertividade, nesses casos, é necessária, para não "nos fazermos mal".


Há muita literatura sobre o assunto. Pesquisem, leiam, é interessante aprender e verificar a comprovação médica sobre o tema.
Vocês poderão pensar que , já estando a par do assunto, consiga agir sempre assertivamente. Estão enganados. Brigo até hoje com essa minha forma de ser. Foi, é muito forte o modelo que me passaram. Volta e meia tenho que lutar com a minha "mania" de não me posicionar para não ser....tudo aquilo que me passaram.

Constatei que, quando ajo assertivamente, não passo a idéia de "sem educação". Constatei que não perco amigos por isso, constatei, também, que me sinto mais sincera, quando o sou comigo mesma.

Constatei, finalmente, que a minha atitude não é impossível....mas que, por vezes, também não é fácil! ...

ENGOLIR SAPOS 2ª parte

" Você é responsável"

"Qual o caminho para se atingir a assertividade? Como deixar para trás o comportamento passivo? Para começar, é preciso autoconhecimento.


Os autores Alberti e Emmons, autores do livro " Como se tornar mais confiante e Assertivo", afirmam que o treinamento para a assertividade evoluiu a partir da idéia de que as pessoas vivem melhor quando conseguem expressar o que querem, e quando se sentem à vontade para dizer aos outros como gostariam de ser tratadas. Segundo os autores, algumas pessoas, porém, têm dificuldade para decidir o que querem da vida.


Se você tem o hábito de fazer as coisas para os outros e acredita que o que deseja não é relevante, pode ser muito difícil descobrir o que realmente importa.


Também é preciso deixar de sentir culpa. Você não é culpado e sim responsável pelo que acontece em sua vida. Ninguém tem obrigação de ler seus pensamentos se você não se posiciona. Ninguém vai adivinhar seus sentimentos se você não se manifestar.


Para ser assertivo é preciso, antes de mais nada, reconhecer que muitos sapos já foram engolidos. Mas talvez ajude a olhar para eles de outra maneira.


Que tal firmar um compromisso? Beije cada sapo que aparece no caminho e transforme-o em um príncipe.
Para cada sim dito contra vontade, diga um não. Para cada desaforo que levar para casa, exponha suas opiniões. Assim de sapo em sapo, você estará aprendendo a ser assertivo.



Não é fácil.Mas certamente é bem menos indigesto."

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Engolir sapos 1ª parte

Será que você já engoliu sapos? Alguma vez, ou algumas vezes?
Não precisamos conhecer ou estudar relacionamentos humanos, para constatarmos que não pode ser bom o

ato em si de "engolir sapos".


Nesse fim de semana resolvi por em dia minhas leituras atrasadas. A primeira que me caiu às mãos foi a de"Elisa Correa", cujo título é "Engolir Sapo".


É um texto meio grande, mas não posso deixar de transcrever os parágrafos que achei mais interessantes. Vale a pena passar os olhos!






"Origens da expressão à parte, quem vive engolindo sapo sofre muito: tem dificuldade para dizer não, fica calado ou concorda com o outro em situações polêmicas só para evitar conflitos, ignora os próprios desejos para não gerar mágoas. Vera Martins, especialista em medicina comportamental, diretora da Assertiva Consultores, de São Paulo, autora do livro "Seja Assertivo"(editora Campus),diz o seguinte:



"A pessoa não expressa seu sentimento e opinião simplesmente por medo da reação negativa do seu interlecutor. Essa atitude tem a ver com a cultura, com crenças que estão no modelo mental guiando nosso comportamento para a passividade em situações em que
nos sentimos ameaçados ou com riscos de perdas"



Depois vem aquela sensação de impotência e frustração por não conseguir expressar os sentimento, por achar que tem sempre alguém determinando o que deve ser feito. E lá ficamos nós, nos sentindo incompreendidos e manipulados, remoendo uma mistura de raiva e culpa enquanto pensamos no que deveríamos ter dito no momento que passou. Como consequência, nossa auto estima e confiança despencam no mesmo ritmo com que perdemos o respeito dos outros, que passam a não nos levar mais em conta.



Muitas vezes, o engolidor de sapos se esconde atrás da figura do bonzinho, aquele sujeito sempre preocupado em agradar_ para ser aceito e querido. "Ele usa uma linguagem extremamente cuidadosa, porém é violento consigo mesmo, pois cede seus direitos em prol do outro", explica Vera.



Na verdade, as atitudes do bonzinho são alimentadas por uma expectativa de reciprocidade: ele se posiciona passivamente na situação, sendo agradável e condescendente, esperando que o outro também faça o mesmo. Quando isso não acontece, a raiva aparece.



Se engolir sapos pode ser considerado uma estratégis de proteção, de permanência na chamada zona de conforto, precisamos saber que sofremos consequências deletérias por não defender nossas posições.



Ainda citando Vera:"Engolir sapo é o mesmo que engolir raiva, uma emoção protetora que nos avisa quando algo está errado.E ela estimula à ação. O estrago físico, emocional e mental de quem não põe isso para fora é arrasador com o passar do tempo, favorecendo diversas doenças".



O psiquiatra Ricardo de Almeida Prado, afirma:" Todo fenômeno que se passa com o ser humano é psicossomático, porque a psique está todo o tempo presente". Segundo ele, existem doenças em que essa correlação se torna evidente, como alergias, asma brônquica, dermatites, síndrome do cólon irritável e fibromialgia.



Existe redenção para um contumaz engolidor de sapos?. Quem é assertivo diz o que pensa com confiança e firmeza, consegue se expressar e defender suas opiniões de maneira afirmativa, sem perder a simpatia das pessoas.

Ser assertiva, não é ser agressiva. O assertivo é firme, focado na solução do problema.

CONTINUA