sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

SOLIDÃO

Ultimamente tenho acompanhado e lido sobre muitas pessoas que estão vivendo muito bem , felizes, completas, realizadas e ...sós!
Casais que se separam, jovens que saem de casa para morarem sozinhos, viúvas(os) etc.
Acabo de ler sobre um livro que, mesmo antes de comprá-lo para ter uma opinião, tomo a liberdade de citá-lo no meu blog.

Reproduzo o texto que me chamou atenção:


"Seres humanos são animais sociais”, cunhou o imperador romano Marco Aurélio no século dois depois de Cristo. De fato, tudo leva a crer que somos mesmo feitos para a vida em grupo. Nossos ancestrais aprenderam desde cedo a buscar nos outros proteção contra predadores, ajuda na hora da caça e parceiros para se reproduzir.

Das cavernas aos kibutz, em família, em grupos, em bandos, as sociedades humanas se organizaram em torno da ideia de que a vida faz sentido se vivemos juntos. Mas será que isso continua válido hoje?

“Nenhuma sociedade na história da humanidade teve uma porcentagem tão grande de pessoas vivendo sozinhas”, explica o sociólogo norte-americano Eric Klinenberg, da Universidade de Nova York.

Nos Estados Unidos, esse movimento pôde ser percebido já na década de 1950. Desde então, o número de pessoas que moram sozinhas vem crescendo exponencialmente. Em 1950 eram 4 milhões, o equivalente a 9% da população adulta. Em 2012 são 31 milhões, o que eleva a porcentagem a 28%.

Longe de se restringir aos EUA, o fenômeno parece ter escala planetária. No Japão, 30% das moradias abrigam pessoas vivendo sem companhia Na Suécia, Noruega, Finlândia e Dinamarca, o número chega a 45%.

O Brasil não fica de fora. Por aqui, o número de pessoas que optam pela vida solo triplicou nos últimos 20 anos, passando de 2,4 milhões para 6,9 milhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Entender as razões desse fenômeno e o impacto que ele provoca nas várias áreas da nossa vida, é o objetivo de Eric Klinenberg no livro “Going Solo: The Extraordinary Rise and Surprising Appeal of Living Alone” (algo como “Sem companhia: o avanço extraordinário e o surpreendente fascínio de viver sozinho”, em tradução livre), lançado em janeiro deste ano."

VAMOS COMPRÁ-LO????
DEPOIS EU CONTO!